domingo, dezembro 31, 2006

Saddam Hussein por um 2007 melhor (?)

Esse é o vídeo da morte de Saddam. Não é tão forte (graças ao magnífico câmera-man com seu celular...), mas não deixa de ser desagradável ver a morte de alguém. Incrível como, em pleno século XXI, ainda há pessoas sendo enforcadas.

A morte de Saddam não vai melhorar em nada a situação, muito pelo contrário. Mas ele teve o que merecia. Cadê seu Deus agora?


Deveriam executar também o maldito que estava filmando com seu celular. PÁRA DE TREMER ESSA MÃO, POHA!

Agora, leitor, vá comemorar o novo ano e dar graças a Deus (?) pelo ano que acabou. Mas saiba que você é minoria: apenas 35% da população mundial comemora a virada do ano.

Como se sente agora, sendo um estranho para a maior parte do mundo?

Isso não vai deixar de eu comemorar a passagem de ano. =)

Não sei se começo 2007 melhor do que comecei em 2006, mas se eu tentar ser menos realista e mais otimista, sei que terei um ano melhor do que este que está acabando.

Portanto, tenha um FAN! Feliz Ano Novo! (Daniel "z32o" que me deu essa dica de FAN, e eu adorei! valeu amigo :*)

Voltando à história de Saddam Hussein e sua morte, eu me lembrei da letra da música "Façade of Reality", da banda Epica:

People created religious inventions
To give their lives a glimmer of hope
And to ease their fear of dying
And people created religious intentions
Only to feel superior and to have a license to kill

Traduzindo:

Pessoas criaram invenções religiosas
Para dar a suas vidas um lampejo de esperança
E para amenizarem o seu medo de morrer
E pessoas criaram intenções religiosas
Apenas para se sentirem superiores
e terem uma licença para matar


Termino esse post da maneira como comecei: estamos no século XXI com criminosos sendo enforcados, algo repudiado até mesmo na Idade Média. Que mundo é esse? Para onde vamos? Quantos vão se lembrar disso na virada do ano (felizmente somos "minoria")?

Podemos ao menos tentar um ano sem que a religião provoque mais guerras?...

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Segredos revelados

Dias atrás comentei sobre duas novidades para o mercado brasileiro de jogos. Agora é hora de revelar um dos pontos e trazer outra novidade. Lembrem-se que eu disse que eram 4 - e não apenas dois - segredos... Ainda resta mais um a ser revelado.

O grupo de e-sport (esporte eletrônico, cibergaming) MeetYourMakers entrará no mercado brasileiro, através de uma parceria mútua entre os sites TeamPlay e hardMOB. Fico feliz de ter participado de tudo isso, e agora a responsabilidade aumentará ainda mais.

A hardMOB tem mais uma parceira - e outras tantas virão, espero. Vai garantir que o fórum volte a ser, novamente, algo maior e melhor do que apenas... um fórum.

Mas não pensem agora que, com uma parceira, a hardMOB deixará de precisar das doações e do trabalho voluntário de seus usuários e da equipe. Muito pelo contrário! A hardMOB precisará mais do que nunca de cliques nos banners do Google, doações, uma equipe afinada e ativa... Para que possamos continuar com os projetos em mente.

Juntas, a hardMOB e suas parceiras farão do mercado brasileiro de jogos algo além do "Xbox nacional", "revistas de jogos" e "sites de notícias". Confiem em mim.

E não é só. Não mesmo, vem mais por aí. Aguardem.

(Se não houver nenhum comentário neste post, terei que criar um usuário-fictício para comentar minhas postagens haha)


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Finalmente comprei minhas caixas de som 2.1 - Edifier X600. Meu quarto é pequeno demais para um conjunto 5.1, e para um som surround eu tenho meu headphone da Zalman.

Fiquei satisfeito, agora vou poder atormentar a minha família e todos os vizinhos com minhas músicas DU MAU.

Mas nem tudo é flores. Minha mãe é a responsável máxima por ter acabado com meu novo mouse laser, com menos de 1 semana de uso... R$ 170 jogados no lixo.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

(In)Feliz Natal!

Natal é a época mais chata do ano. Sem querer passar uma visão pessimista e negativista do mundo, mas o Natal é a época em que reina a hipocrisia e onde todos se transformam em excelentes atores, agradando ao próximo por interesses ou escondendo seus principais sentimentos (de raiva, inveja, etc.).

Além disso, minha família não comemora o Natal por motivos religiosos. Não me faz falta, mesmo. Mas não tenho mania de cumprimentar os outros com um "Feliz Natal", só lembro disso quando ME cumprimentam. E, com isso, fortaleço a fama de ser um cara sério e antipático.

Poderia ainda continuar a criticar o Natal e seu apelo capitalista, ou criticar a decisão da Igreja de transformar uma data pagã em data religiosa, mas deixa pra lá. Que as pessas pensem que eu sou antipático apenas por não desejar Feliz Natal.

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Mas eu ainda tenho o espírito natalino! Doei US$10 para a
Wikimedia Foundation, eles merecem. A Wikipédia é, hoje, o exemplo perfeito de Web 2.0, de como a Internet é feita pelos internautas e não por empresas. Eu me perco durante vários minutos por dia na Wikipédia, aprendendo novas coisas e me corrigindo em outras.

Não doei pelo espírito natalino, e minha doação nem foi tão grande assim. Mas eu me sinto no dever de contribuir com alguma maneira. Hoje, é com dinheiro. Talvez no futuro vou ajudar a Wikipédia a crescer no Brasil, criando e editando artigos.

(Aliás, PULTA QUE PARIUL!, os caras conseguiram mais de US$300.000 em menos de um mês de doações... Wikipédia ROX!)

Ainda nas doações, doei mais US$ 10 para a equipe do Maxthon, o navegador que eu utilizo há quase três anos. Dane-se o que você pensa dele - sim, é um navegador que usa a engine do Internet Explorer. Há prós e contras, mas o Firefox do seu micro poser aí roubou várias idéias implementadas antes no Maxthon.

Enquanto o Opera não mostrar as páginas decentemente, continuarei com o Maxthon. A versão 2.0 promete.

E no ano que vem ainda quero assinar o Last.fm

domingo, dezembro 17, 2006

Pssssssiiiiiu, segredinhos

Não vou esconder: é delicioso saber de coisas secretas, algumas importantes, que vão alterar a vida das pessoas de alguma forma. E, claro, você não pode contá-las a ninguém.

No meu caso tenho quatro pequenos segredinhos, mas dois deles comentarei aqui.

Claro, não esperem por revelações :) Eu não posso revelar nada, apenas comentar (mas tomando os devidos cuidados). Assinei contratos de NDA (Non Disclosure Agreement - algo como "Tratado de Não-Divulgação"), e se eu quebrá-los terei que pagar pesadas multas.

Primeiro caso: vai dar maior destaque ao e-sport no Brasil. E espero que a cena dos ciberatletas seja encarada com maior profissionalismo. Aliás, espero mesmo é que o e-sport seja considerado um esporte no Brasil, que a mídia dê atenção a esses garotos que tanto honram o nome do Brasil lá fora.

Segundo caso: uma grande empresa finalmente despertará para o mundo dos games :D

Espero estar mais que envolvido em tudo. Contarei mais sobre tudo isso com o passar dos dias... Principalmente em relação ao primeiro caso. Aguardem ;)

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Especial do Théo Azevedo sobre o preço dos consoles no país:
http://jogos.uol.com.br/reportagens/ultnot/ult2240u116.jhtm

Reportagem imperdível para quem quer saber por que os consoles no Brasil são caros, como podemos melhorar essa situação e como está o mercado brasileiro de jogos.

Pessoalmente, não estou preocupado. Como já disse 666x, o mercado de games tem o maior lobbysta trabalhendo a seu favor. Um tal de Lulinha.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Esqueça-me

Quase uma semana sem novos posts. Já tinha me esquecido de como trabalhar com jogos pode ser estressante e cansativo.

Sério, se você pensa (ou sonha) em trabalhar com jogos, pense de novo. Estresse, correria e cansaço são ingredientes de qualquer tipo de trabalho. Mas, ao contrário da imagem que constroem por aí, trabalhar com jogos não é apenas jogar. Pode ser (e com certeza é) divertido, mas em alguns momentos a última coisa que você desejará ver na sua frente será um computador ou algum jogo. Em casa você vai querer apenas descansar. Ou ler algo. (Leia meu blog!).

Ainda assim, o importante é encarar o que deve ser feito como amor, paixão e devoção ao trabalho, e não como obrigação. No fim você será recompensado - um "obrigado" ou "ficou legal" fará com que você volte a querer jogar :) E melhorar, sempre.

Agora que o pequeno caos se passou, espero ter tempo para resolver algumas coisas deixadas em segundo plano - inclusive me divertir. Alguém que ir ao cinema assistir a
Happy Feet junto comigo?

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Link adicionado ao lado, blog do Samuel:
http://eoquedizem.blogspot.com/

Corram lá pra xingar o cara :D

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Comemorei o meu aniversário junto com alguns amigos no último sábado, no Genuíno Bar aqui em Sampa. O melhor chopp que já experimentei, de longe. E olha que eu não gosto de cevada.

Ganhei presentinhos MUITO FOFOS das minhas amigas e dois excelentes livros do Nero. Valeu, Nerinho! (huahua mas um dos livros é - era - para o Marcelo... depois eu empresto pra ele!)

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A novela Páginas da Vida é uma farsa. Já temos que aguentar o péssimo ator (nem sei o nome de seu personagem, quanto mais o nome real...) parceiro da garotinha que se acha gordinha, com seu playback insuportável e uma atuação desprezível. Tal ator, aliás, é "cunhado" do diretor da novela (Jayme Monjardim), irmão da "Tânia Maria", que ninguém sabia quem era até ter sua música na novela. Incrível...

Poderia falar do Rio de Janeiro e seu mundo rico, o Leblon glamourizado. Mas não. A farsa a qual me refiro é como a bulimia é retratada na novela.

Cadê a gorda na novela? A garota bulímica sequer parece com uma gordinha. Ainda se fosse a redondinha (que na verdade é até magra) que pariu o casal de gêmeos... Mas não. Em nenhum momento na novela, pelo que acompanhei, a garota mostrou apreensão por ser "gorda". Sua intérprete infantil, quando criança, era uma brilhante atriz compulsiva por chocolates (ela só fazia isso!).

Eu sei que a novela quer passar a mensagem de que a bulimia é uma doença, tentando mostrar aos jovens que mesmo magros os "doentes" se acham gordos. Mas que belo exemplo, mostrando a perfeição da ficção COM MODELOS E ATRIZES BOMBADAS E MAQUIADAS!

Novamente eu pergunto: cadê a GORDA na novela? Numa cena dias atrás, um médico dizia aos pais da bulímica que a sociedade precisa mudar o conceito de magreza, de beleza. Faça-me rir, Y HALO THAR! É o mesmo conceito que a novela está mostrando. O mesmo conceito que "apresentadoras de TV" como Ana Hickmann (hahaha!) criticam abertamente.

Mas não me entendam mal. A novela mostra o que o público quer ver. Portanto sejam inteligentes e interpretem o que escrevi.

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Esse público ignóbil deveria assistir a "Pocoyo", o simpático bonequinho que é meu novo avatar, aí do lado.

Assistam:
http://www.pocoyo.com/

É para crianças, claro. Mas me surpreendeu como a inocência de uma animação tecnicamente brilhante pode cativar uma pessoa.

Já que Chaves nunca vai ser renovado, devemos procurar novos heróis para as nossas crianças e adolescentes.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Emocionante

Hoje foi meu aniversário. Cheguei à versão 2.2 sentindo novas sensações (isso ficou bem gay).

Já deixei meu cabelo crescer, mas nunca levei muito a sério como estou levando agora. Depois de dois relaxamentos (sim, fiz mais um dias atrás, além do feito mês passado) meu cabelo está bem mais pesado e liso. Nunca senti o vento mexer os fios da minha nuca... E essa foi uma das novas sensações de hoje.

Ok, podem me chamar de gay, mas não me chamem de emo. No máximo, metrosexual :)

Segunda sensação nova do dia. Apesar de ter viso o show do Video Games Live no fim de setembro, nunca tinha visto uma orquestra de verdade (leia-se completa) "tocando". Pois hoje foi O DIA.

Sábado passado, ao conversar com uma amiga (a Joaninha), ela me avisou que haveria um concerto de Réquiem (de Mozart) bem no dia do meu aniversário. Eu adoro Réquiem, e ela sabia disso. Valeu Joana, valeu por ter avisado!

Não peguei os melhores lugares, pois os ingressos estavam no fim. Mas deu para prestigiar bem o concerto, regido pelo maestro Neshling e orquestrado pela OSESP.

É indescritível ver e ouvir Dies Irae ao vivo. A música já é impactante ouvindo "por aí", ao vivo ela se torna ainda mais violenta e agressiva. Se eu estivesse sozinho na Sala São Paulo, com certeza quebraria tudo por lá.

Dies Irae significa "Dias de Fúria" ou "Dias de Ira". Imagine guerras e o juízo final.
Não pensem que ir a um evento do tipo é caro e só para pessoas pomposas (claro que as peruonas estavam lá se exibindo...). Eu realmente recomendo para todos, o ingresso mais caro não deve passar de R$ 70,00.
Mas se você não conhecer NADA de música clássica, poderá achar entediante.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

A guerra com o Wii no Brasil

Pessoas: não sigam meu exemplo. Não sejam como eu. Não tenham ódio da Latamel, a "representante oficial" da Nintendo no Brasil.

Meses atrás eu lí no
Finalboss uma entrevista com um dos executivos da Latamel. Sem palavras. O cara demonstrou desconhecer o mercado brasileiro, talvez até o mundial. Respondia as perguntas de forma vaga, mas cumprindo bem seu papel de falar bonito para que pessoas pensem que algo está sendo feito por elas. Exemplo:

Rafael Gómez: O Brasil representa um dos mais importantes mercados para a Latamel na América Latina, pelo grande potencial do mercado e a expansão do território brasileiro. Desde que a Gradiente terminou seu contrato com a Nintendo, o Brasil tem sido importante para a Latamel, dificil para vencer, porque é um mercado com muito potencial, mas na parte de Video Games infelizmente, tem muito que ser resolvido antes de que logremos nossos objetivos de distribução. Portanto, independentemente de que temos muitos problemas para distribuir os produtos, acreditamos no mercado brasilero e consideramos prioridade em nossos esforços e planejamentos para a América Latina.


Traduzindo para um bom português, ele quis dizer que lançar o Wii seria difícil e caro, e que nada poderia ser feito para melhorar a situação.

Bom, conseguiram cumprir a promessa de fazer um lançamento simultâneo com os Estados Unidos. Ponto para a Latamel, mas ponto também para a Nintendo que produziu quase 1.000.000 de unidades do Wii para os lançamentos na América e no Japão.

Mas o preço do console aqui, tido como o mais barato lá fora, é exorbitante... Achou os R$ 2.999,00 do Xbox 360 um exagero? Pois o Wii, que lá fora custa quase 40% menos que o Xbox 360, não sai aqui no Brasil por menos de R$ 2.399,00. Felizmente o pacote ainda inclui o Wii Sports (coletânea de mini-jogos de esporte para o Wii, e título que acompanha o videogame). Mas não deixa de ser a versão mais cara vendida ao redor do mundo... (US$ 1.110,00!).

A Latamel tem seus motivos para comercializar o console a este preço. O primeiro deles, claro, são os impostos - sempre eles. Entretanto, a empresa provavelmente deve ter pouquíssimos consoles em estoque. Logo, é necessário exagerar no preço das poucas peças para que o lucro seja o ideal.

Mais revoltante ainda é o preço dos jogos. Novamente, lá fora os títulos do Wii são mais baratos que os da concorrência - US$10,00 a menos. Aqui um jogo para o Wii não sai por menos de R$ 299,00!

Outro problema da Latamel: não fabrica os DVD's no país, precisa importá-los e ainda carece de planejamento e de uma boa estrutura de distribuição. Ao importar um Wii e seus games de forma legal por uma outra empresa que não seja a Latamel, talvez você gastaria até menos.

Eu disse no começo do post para que vocês não sigam meu exemplo. Eu vou comprar o Wii, mas não pela Latamel (aliás, quem irá me garantir que ela me dará assistência técnica decente? Prefiro confiar na Microsoft... que é bem mais conhecida). Algumas pessoas não seguiram minha dica e formaram um grupo, criando a campanha Nintendo por preço justo no Brasil.

Não aceitem as desculpas da Latamel, de que comercializar videogame no Brasil é difícil. Se eles acham isso, que deixem para outra empresa fazê-lo. Os mesmos impostos que ela está pagando a Microsoft também tem de arcar, e mesmo sendo mais caro o pacote do Xbox 360 é mais vantajoso (quem diria, eu tendo que aceitar isso...).

Não culpem o governo. Os impostos são altos, mas estava pior no ano passado. E ainda há movimentos pró-gamers no congresso - preciso lembrá-los novamente quem é o maior lobbysta do país?

Culpem a Latamel. Mas não apenas ela. Culpem a Nintendo por ter escolhido empresa de tal calibre para representá-la em seu país. Ah, que bom seria se todas as empresas fossem como a Blizzard... Não admite erros, não admite nada sequer a perfeição: por isso controla tudo de seus jogos, até mesmo vídeos para exibições públicas (como no Video Games Live).

A situação dos videogames no Brasil começa a melhorar. Mas vejo muitos jornalistas e formadores de opinião elogiando tal presença da Microsoft e da "Nintendo" por aqui, esquecendo que a verdadeira época de ouro dos games no país foi durante a primeira metade da década de 90.

Mas para que não digam que eu sou pessimista, bem, eu enxergo agora diversas luzes no fim do túnel :) Basta seguí-las.

sábado, dezembro 02, 2006

Xbox 360 no Brasil

Finalmente temos um console lançado oficialmente por aqui, após anos de abandono. É caro, mas vem com três bons jogos e já conta com duas boas novidades nas prateleiras: Gears of Wars e Viva Piñata (100% traduzido para o português brasileiro). Os jogos sim estão baratos, mesmo os "lançamentos" - os dois acima custam R$ 159,00.

Tem uns R$ 3.000,00 guardados aí? Não perca tempo e compre seu Xbox 360 tupiniquim:
Submarino - Fnac

E por falar nisso...

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Viva Piñata traduzido

Bela iniciativa! Muito obrigado, Microsoft. Mesmo. Mas... Sempre houve uma luta aqui no Brasil para que acabassem com a estigma de que videogame é coisa para criança. Resolveram traduzir logo o primeiro jogo "fofinho" do Xbox 360...

Bom, para o público alvo a iniciativa é excelente, claro. Louvável ainda o investimento na dublagem, que está muito boa (sim, o jogo não é "só" legendado). Torço para que o trabalho continue, mas gostaria de ver outro lançamento traduzido, nem que fosse apenas com legendas.

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Como ficar milionário sendo nerd

Anshe Chung é uma corretora de imóveis de sucesso. Chinesa radicada na Alemanha, Chung trabalha junto com seu marido - e no começo deste ano fundaram a ANSHECHUNG Studios Ltd., que já conta com 25 funcionários e em breve terá mais 25.

Chung conseguiu acumular uma fortuna de US$ 1.000.000,00 durante quase três anos de trabalho, com um mero investimento de US$ 10,00. Começou comprando alguns terrenos, depois fez deles belas cidades e centros comerciais - prédios, shopping centers, faculdades... Seu lucro vem de aluguéis e vendas destes espaços, que ela construiu junto com seu marido e seus funcionários.

Bizarro, não? Mas há explicação: Anshe Chung não existe no mundo real. Apenas no mundo de Second Life (veja mais sobre o jogo no post abaixo).

A chinesa por trás de Anshe Chung é Ailin Graef. Ela é veterana de outros jogos online, como Asheron's Call e Star Wars Galaxies, e como todo bom chinês sempre conseguiu fazer dinheiro real com o dinheiro virtual dos games que jogava, até conhecer Second Life em 2004 enxergando nele uma nova oportunidade. Começou a acumular grana desenvolvendo animações para os personagens, depois comprou seus primeiros terrenos, fez deles belas cidades e o resto virou história.

Hoje, Chung - ela quer que a chamem de Chung quando o assunto é Second Life - é considerada pelo próprio criador do jogo uma "autêntica governadora". Seus territórios se multiplicaram de uma forma absurda. Ela controla zonas enormes interligadas, o que realmente lhe faz, além de uma celebridade milionária dentro e fora do jogo, a primeira a ter sob seu controle regiões "cheias" (cidades completas, com população e "algo a se fazer") do Second Life.

É a primeira história de um milionário do mundo virtual... Eu só queria ter o poder de ter meu próprio país durante alguns dias. A importância de Graef para o jogo é tão grande que se ela quiser quebrar a economia de Second Life, retirando seus Lidens de dentro do jogo, ela pode. Isso explica os motivos de ela ser paparicada pela Linden Labs.

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Voltando ao Xbox 360

Você não é como uma Ailin Graef e ainda quer o seu Xbox 360? Seus problemas acabaram! Mas antes de botar as mãos no console, terá que passar por algumas provas.

A Microsoft e alguma de suas agências criaram o Elemento X. Por trás de um jovem anônimo está a primeira promoção/ação de marketing realmente inovadora do país. Para ganhar seu console, você terá que seguir algumas dicas do blogueiro Elemento X - quem mora em São Paulo ainda terá que sair às ruas para completar as missões.

Não tenho tempo nem saco pra participar disso, pra sorte de vocês. Obviamente, se eu quisesse, todos os consoles já seriam meus. Só não sei se eu os teria ameaçando o Elemento X ou seguindo suas dicas, esnobando todos os idiotas e mostrando minha inteligência suprema.

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Chega de Xbox, agora é a vez do Wii

Mas vou colocar algo sobre o console da Nintendo apenas amanhã, para que esse post não fique grande. Como o Xbox 360, o Wii também foi lançado oficialmente por aqui. Mas não vou dizer para que vocês o comprem... Muito pelo contrário.

Aguardem.

quinta-feira, novembro 30, 2006

Logo vai virar moda. Second Life, o "orkut hardcore do futuro", chega até o fim do ano no Brasil em versão traduzida e sob responsabilidade da Kaizen Corp (a mesma que trouxe pra cá o RPG online Priston Tale).

A Kaizen fez bem seu trabalho de marketing pré-lançamento e conseguiu boas matérias em diversas mídias: Glogo/G1, Superinteressante, sites na Internet... Preparou o terreno para a chegada definitiva do Second Life Brasil. Se há dois meses pouquíssimos aqui sabiam sobre a existência do SL, agora pelo menos muitos "já ouviram falar".

Apelidado de "o orkut do futuro", Second Life é muito "hardcore" (mais completo e complexo) para ter essa alcunha. Não é um jogo, mas também não chega a ser um simples programa de bate-papo e acesso a comunidades. Trata-se, realmente, de uma segunda vida virtual: você pode fazer (quase) tudo, desde estudar, passear e namorar até... trabalhar. Trabalho que pode render "Lindens", o dinheiro virtual usado na rede.

Apesar de poder comprar os Lindens através do site oficial, é possível também ganhar alguns trocados dentro do jogo fazendo serviços diversos. O mais comum deles é - adivinhe só - a prostituição. Há "cidades" dentro do Second Life onde a prostituição se prolifera. Pague alguns Lidens e tenha alguns afagos virtuais, sem risco de pegar alguma DST (mas não recomendo para quem está compromissado na vida real).


Quantos Lindens o programa, garotas?

Entretanto, o jogo (ah, cansei, vou chamá-lo de jogo mesmo) lhe dá uma enorme gama de oportunidades para fazer seu dinheiro virtual. E a cada dia mais e mais pessoas têm idéias de ganhar dinheiro lá dentro - aí que entra a parte comercial e o segredo do sucesso do Second Life, pelo menos lá fora.

Com uma boa idéia, você compra um terreno virtual e monta sua empresa no Second Life. E então passa a vender o serviço por Lindens ou dinheiro "real". Isso é permitido no Second Life, e o comércio paralelo de dinheiro movimenta a economia dentro do jogo. Pense, por exemplo, em montar sua empresa de viagens no Second Life. Compre (ou "faça") um navio e cobre alguns Lindens para levar pessoas de um canto a outro.

Vendo viagem para o Inferno: $666 Lindens

Após pouco tempo de diversão, o intuito original de "formar e cultivar a sociedade" deixa de ser o principal foco do Second Life, que se torna uma maçante peça da vida on-line das pessoas. Não sei se o brasileiro médio está preparado para isso. Aliás, vale lembrar que o Second Life é "baixado", e não rodado no browser. Como se não bastasse, o programa é bem pesado para os padrões brasileiros (poderia ainda citar seus defeitos técnicos, mas não vale a pena, e também não quero alongar demais esse post).

É por causa disso que aposto mais no sucesso de outro sistema de comunidade virtual: o Cyworld, que recentemente chegou aos Estados Unidos.

Vindo direto da Coréia do Sul, essa coisinha chegou a faturar absurdos US$ 2 milhões de dólares por dia. O segredo do sucesso: simplicidade como o okut e uma visão de negócios pouco explorada no Brasil, mas que facilmente pode dar resultado.

O Cyworld é sim o orkut do futuro. Muito além de você ter seu "perfil virtual", no Cyworld é possível montar sua própria página e fazê-la do seu gosto: colocar músicas, decorar o fundo da página, enfeitar sua "salinha pessoal". Um misto dos propósitos do orkut (sociedade, comunidades) e do The Sims+Second Life (decorar).

O modelo de negócios: o Cyworld é gratuito e você pode fazer muita coisa nele sem gastar um centavo. Mas tem a opção de comprar ou alugar itens decorativos, músicas e tudo mais que o site lhe disponibilizar. Só o fato de ser como o orkut garante ao Cyworld uma enorme quantidade de visitas, aumentando seu lucro com publicidade no site. Não só com banners, mas também em "patrocínio" de itens.

Acredite em mim: pode parecer bobo em coreano (japonês?), mas a idéia é fantástica.

Um exemplo? Decore sua sala com uma belíssima TV Sony Bravia. Mais que isso, presenteie aquela garota que você está afim com um belo kit de perfurmes. Ou mande para ela uma bela música de amor...

Para o perfil dos orkuteiros, o Cyworld tem muito mais a ver. Second Life com certeza fará algum sucesso no Brasil, mas será muito mais ligado aos gamers do que ao público médio de quem acessa a internet. Será divertido "jogar" por 1h e formar sua gangue virtual, mas não lhe fará perder tempo durante períodos dispersos do dia acessando sua página procurando saber se alguém lhe visitou e deixou um recado.

Só falta alguma empresa mostrar interesse em fazer o "Cyworld Brasil". Lá nos Estados Unidos tem gente que diz que ele irá desbancar, com facilidade, o MySpace. Difícil, mas como o serviço do MySpace é porco, eu não duvido de nada...

Tela inicial do Cyworld americano - é simples e melhor que o orkut, não?



Por fim, vale citar uma boa vantagem que vem sendo explorada no Second Life. Empresas e faculdades investem no jogo para fazer nele seus "espaços virtuais oficiais". Enquanto faculdades dão aulas on-line e fornecem cultura aos visitantes do mundo de Second Life, as empresas montam seus lounges e fazem nele apresentações 3D de novos produtos.

Com um bom público, isso se torna interessante. Resta saber se este público continuará a dar audiência a essa iniciativa - afinal, enquanto é novidade todo mundo quer curtir.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Video Games Live World Tour 2006 – São Paulo

Abaixo minha análise do Video Games Live em São Paulo. O texto também será publicado no site da TeamPlay. Ficou enorme, mas de propósito: destrinchei o show, contando detalhe por detalhe.

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Há quatro anos os compositores e produtores musicais Tommy Tallarico e Jack Wall tiveram a idéia de criar um espetáculo musical e um tributo às músicas dos jogos, dando ao show o nome de Video Games Live. Ambos são ícones da indústria de games (e também fora dela) – Tommy é responsável pela trilha sonora de Earth Worm Jim, Messiah, Metroid Prime e Unreal Tournament 2004, entre outras pérolas, e Jack compôs trilhas para jogos como Myst e Splinter Cell, além de reger orquestras e trabalhar na indústria do cinema e da música.

Somente em 2005 aconteceu o primeiro show do Video Games Live, após longos três anos de produção. Tommy e Jack não queriam apenas uma orquestra para tocar ao vivo os temas dos principais jogos da indústria dos games. Queriam fazer do show um espetáculo inesquecível, com pirotecnia, efeitos especiais, luzes, lasers, encenações e, claro, videogame, com filmes dos jogos tocados pela orquestra exibidos em telões (e isso ainda exigiu acordos de direitos autorais).

Desde que o Video Games Live foi criado, os produtores recebiam e-mails do Brasil com pedidos para que o show viesse para cá. Bom, com apenas dois anos de existência real nós conseguimos isso. E após a brilhante passagem pelo Rio de Janeiro, quando Jack Wall regeu a Orquestra Petrobras Sinfônica, tive a oportunidade de ver nas primeiras filas o Video Games Live em São Paulo – que aqui teve a Orquestra Jovem da Unicamp.

Após as apresentações pré-show, com um mini-concurso de Cosplays, testes do Wii (o novo videogame da Nintendo) e jogatina com Guitar Hero II (popular game onde o jogador encarna um guitarrista), a orquestra entrou acompanhada logo em seguida pelo maestro Jack Wall. Aplaudido efusivamente, Jack arrancou risos da platéia antes mesmo de o show começar: tropeçou, mas sem cair, em um canhão de laser. Bem humorado, ele se recompôs e riu junto com o público.

O espetáculo começou como não poderia deixar de ser: uma passagem pelas quase quatro décadas de jogos, começando com os efeitos sonoros “sofisticadíssimos” de Pong (bip, bom, tim e tum tocados pela orquestra!), estendendo-se por arcades famosos como Space Invaders, Defender, Frogger e Donkey Kong, chegando à época dos videogames 8-bit com Elevator Action e Punch Out, mais clássicos como Gauntlet, Dragon’s Lair, Outrun, Ghost’n Goblins até fechar com blocos de ouro com a trilha sonora original de Tetris (o primeiro). Durante toda a execução, vídeos dos jogos cujas músicas eram executadas pela orquestra passavam em telões instalados no Via Funchal, local do show.

Aplausos. Entra Tommy Tallarico, que nas apresentações vira o showman do Video Games Live. Ele brinca com a fama de que os jogos são feitos para crianças (“esse show é para quem pensa assim!”) e garante que a platéia pode aplaudir e fazer o barulho que achar necessário, já que alguns naturalmente se continham devido à presença de uma orquestra.

Tommy então apresenta aos espectadores, no telão, o compositor Hideo Kojima, guru dos games e criador da série Metal Gear Solid. Kojima introduziu o tema de seu jogo, que enquanto era tocado pela orquestra recebeu também vídeos dos quatro games da série. A platéia aplaudiu e riu quando no palco entrou um soldado Genome, acompanhado de uma “caixa andante”. Em determinado momento, o soldado percebe a presença da caixa (soltando o famoso “ponto de exclamação” em sua cabeça). E como no jogo, a música se tornou apreensiva e mais rápida.

Ao fim da execução, a caixa permaneceu e o soldado foi embora. No telão, mais um jogo da Konami anunciou o que viria: Castlevania. A execução misturou diversos temas dos jogos da série, dos mais antigos até o recente Curse of Darkness.

Mais aplausos e euforia quando David Jaffe apareceu no telão para apresentar o tema criado para o jogo God of War. Foi a primeira música acompanhada do coral Academia Concerto, dando mais vida ao tema repleto de passagens de adrenalina, tristeza e terror. E tudo acompanhado com vídeos do jogo.

A caixa de Metal Gear Solid ficou ali no palco durante todo este tempo. Quem estava dentro dela realmente parecia estar em um aperto desconfortável... Até que o público se surpreendeu com – vejam só – a aparição de Tommy Tallarico. Ele brincou com sua situação: “alguém precisava fazer isto!”. Tommy trouxe ao palco um espectador para uma das apresentações interativas da noite. O garoto escolhido era enorme, fazendo Tommy ainda mais baixo do que já é. Ele ainda se assustou ao saber que o jovem tinha apenas 14 anos, o que rendeu mais tarde uma brincadeira em relação à altura dos brasileiros.

Para essa apresentação, o rapaz teria que jogar o clássico Space Invaders de uma maneira nunca antes vista. ELE seria o canhão responsável por atirar nas naves alienígenas, movendo-se de um lado para outro no palco, enquanto a orquestra acompanhava a tensão do jogo. Se completasse o desafio - terminar a primeira tela do game em dois minutos - levaria uma bolada para casa. Obviamente, jogar Space Invaders desta forma, sem treino, é bem difícil. E o garoto perdeu a disputa, mas ganhou como consolação um brinde contendo clássicos jogos.

O show prosseguiu com a brilhante apresentação do comovente tema de Civilization IV, um dos pontos fortes da noite acompanhado novamente pelo coro e dois solistas. Lara Croft teve sua vez, com a execução de temas de Tomb Raider. No telão, vídeos de todos os jogos da série com a inesquecível abertura do primeiro game.

Mais duas músicas antes da pausa de 20 minutos do espetáculo – a espera era representada por uma barra ao melhor estilo “Now Loading”. O público delirou com o tema de Zelda, introduzido por ninguém menos que Koji Kondo, mas vibrou mais com os vídeos dos jogos da série do que com a própria composição em si. Foi o primeiro ponto fraco do show: poderiam repetir a mistura de temas, tocando mais músicas de Zelda (sugiro Hyrule, marcado na mente de quem jogou Zelda: The Ocarina of Time no Nintendo 64).

A última música antes do segundo tempo da apresentação foi a emocionante Libera Fatali, clássico de Final Fantasy XIII e brilhantemente regido, orquestrado e cantado pelo coro.

Após o descanso, a orquestra e o maestro Jack voltaram. O público naturalmente ficou apreensivo para saber o que Jack faria com o canhão de laser que quase o derrubou. Ele novamente tirou de letra, encenando um chute no canhão e arrancando mais risos da platéia.

Tommy trouxe ao palco uma garota e mais um espectador para que jogassem, alternadamente, o clássico Frogger – em comemoração aos 25 anos do jogo. O vencedor levaria para casa um notebook Intel de última geração. Naturalmente, o público torceu e se encantou pela beleza (e altura...) da garota. Mas quem faturou o prêmio foi o rapaz, de nome “Kabuki”. Tommy não perdeu a deixa para brincar mais uma vez com o fato de ser pequeno.

Após a divertida interação com o público, Jack e a orquestra voltaram a tocar um tema de um jogo da Square: Kingdom Hearts. No telão, cenas de desenhos da Disney, já que a Square não liberou vídeos de seus jogos para a apresentação.

Chegou a vez da parte mais vibrante do show: Sonic. Antes mesmo que a orquestra começasse com sua performance, Yuji Naka no telão comentou sobre a importância das músicas nos jogos. Aplausos e muita euforia a cada passagem de tema e de jogo da série – rolou até mesmo o clássico coro de “SEGA!”. Me surpreendi com a reação da platéia com Sonic, que apesar de positiva chegou a incomodar em alguns momentos.

A seguir, uma brilhante execução dos temas de Warcraft – em especial World of Warcraft. Tocante, com perfeito acompanhamento do coro. Foi um dos pontos altos do show, que por si só já valeria o ingresso (talvez não o de VIP...).

Os momentos emocionantes não pararam. Tommy trouxe ao palco o já lendário pianista chinês Martin Leung, conhecido como “Video Game Pianist”. Ele ficou famoso na Internet há três anos, tocando temas de Mario com os olhos vendados (e na época não havia YouTube...). Martin tocou belíssimos temas dos jogos da série Final Fantasy, como a abertura de FFVII e a clássica música-tema de Aerith. O público não resistiu e aplaudiu Martin de pé por pouco mais de um minuto.

Tommy Tallarico prosseguiu ao apresentar uma de suas criações – o tema do jogo Advent Rising. Bela música, que mostra o talento de compositor de Tommy, combinando com, pelo que se viu no vídeo, um grande jogo. Ao fim desta música, Koji Kondo reapareceu para apresentar os famosos temas de Super Mario Bross. A orquestra tocou três deles: o principal, o de vôo e o “submarino”, com imagens no telão de praticamente TODOS os jogos de Mario já lançados – desde os arcade até os de esporte.

Esperava uma recepção no mínimo igual a que Sonic recebeu, mas para minha surpresa o público deixou a euforia de lado e apenas aplaudiu. Talvez prevendo o que viria: Martin Leung voltou ao palco para sua famosa perfomance do tema de Mario Bross, tocando de olhos vendados, terminando-a com ritmo acelerado e já sem a venda. Novamente, o Video Game Pianist foi aplaudido de pé.

Tommy voltou e pediu para que Martin tocasse mais um tema – o de Tetris do Nintendo 8-bit, no tema que ficou mundialmente famoso anos e anos mais tarde. A platéia acompanhou o ritmo, cada vez mais frenético, com aplausos. Inacreditavelmente, Martin Leung foi ovacionado pela terceira vez de pé, alguns subiam na cadeira para aplaudir, outros faziam gestos de idolatria. Neste momento, deixei minha frieza de lado e quase mostrei minhas emoções ao esboçar um sorriso. Quase.

O show, chegando ao fim, teve duas execuções seguidas do tema de Halo. A última veio com um trailer de Halo 3. Pessoalmente, a música para mim foi uma das melhores do repertório, pela seqüência e constantes mudanças de ritmo, além do foco nos violoncelos. No show original há uma solista acompanhando a orquestra e o coro, mas em São Paulo isso, infelizmente, isso não aconteceu.

A última música, e talvez a que o restante do público mais esperava, não teve vídeo no telão. Tommy Tallarico, com o clichê de estar com a camisa da seleção brasileira (quando vão parar com isso?), lamentou o fato de a Square não licenciar vídeos de seus jogos. Mas ele foi bem feliz ao dizer que “esta música não precisa de vídeo”. E de certo não precisa mesmo. Esta música é A Música. One Winged Angel, tema da luta entre Sephirot e os personagens de Final Fantasy VII.

O espetáculo chegou ao fim, após quase 2h30 de euforia, luzes, vídeos, belas músicas e muita emoção. Tommy ainda prometeu voltar no ano que vem. Já estou contando os dias.

Os pontos fortes do show:
+ A execução perfeita de World of Warcraft e Civilization IV
+ Revival de vários jogos da década de 80, em versões orquestradas
+ A euforia com Sonic
+ Martin Leung sendo aplaudido de pé três vezes
+ A simpatia de Tommy Tallarico e Jack Wall
+ A quase-queda de Jack Wall

E os pontos fracos...
- O canhão de laser incomodou algumas pessoas que estavam distantes
- A máquina de gelo seco fazia um barulho insuportável, atrapalhando algumas execuções
- Poderiam ter tocado um medley de temas de Zelda, e não apenas o tema principal do jogo
- Aplausos são bons, emoção também, mas em alguns momentos o público brasileiro é muito afobado e eufórico
- Durante alguns momentos, a orquestra saiu de linha – não chegou a desafinar, mas perdeu o ritmo. Entendo que o pouco tempo de ensaio e a falta de costume com músicas tão “diferentes” contribuíram para esses (poucos) erros
- NÃO USEM MAIS CAMISAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA!

quarta-feira, novembro 15, 2006

Como se já não bastasse o que cobram...

Deu na Carta Maior (acredito que o link seja exclusivo para assinantes do UOL):

Sesc-SP ameaça recorrer à Justiça contra Supersimples

O chamado "Sistema S", que engloba as empresas SESC, SESI, SENAI, SENAC..., recebe subsídios do governo para, teoricamente, "propagar cultura e educação" pelo país, principalmente aos setores mais pobres da sociedade.

Eles recebem dinheiro repassados de impostos arrecadados do comércio. Já receberiam menos com o SIMPLES, mas em 1996 o Sistema S pediu à justiça que os repasses continuassem. E foi atendido. O mesmo deverá acontecer agora com o "Supersimples". Os repasses deveriam acabar, mas haverá novas disputas judiciais.

Dois pontos contraditórios:
1) O Sistema S não foi criado também para proteger o interesse do comércio? Por que raios eles querem que os impostos continuem alto? "Diminuam, mas não cortem nossa parte".

2) O mais grave: que educação e cultura é essa que eles promovem no país?

Neste ano eu fiz um curso no SENAC, de Redação e Criação Publicitária. Paguei R$ 360,00, para um curso bem pequeno, simples e "sem material didático". O suficiente para pagar o "professor" - foram 15 alunos, faça as contas.

Não discuto a excelência do ensino, o curso realmente foi bom, tal qual outro que fiz anos atrás, também no SENAC mas por um valor ainda maior (Ilustração Digital e Tratamento de Imagens - R$ 800,00). Me interessei por outros cursos, mas os preços são abusivos. Chegam a estar acima da média do mercado.

Meus cursos ainda são extra-curriculares "de luxo"... Os que são fundamentais para as tais "camadas pobres da sociedade", como os cursos técnicos (mecânica é um bom exemplo), custam no mínimo o mesmo que cobram por aí. Ora, se o comércio (e, indiretamente, o consumidor) destina parte de seus impostos para subsidiar este sistema de ensino, onde esse montante é investido? Por que ainda cobram um valor incoerente com o propósito do Sistema S?

Não tiro o mérito da cobrança dos cursos. Para isso há o subsídio: torná-los baratos, ao alcance da classe baixa e média-baixa, e também para que empresas possam pagar cursos aos seus empregados.

Mas não é isso que acontece.

Teimoso e provocador como sou (obrigado, Antônio Abujamra) , perguntei ao meu professor do SENAC neste ano por que a rede de "ensino" estava me cobrando por aquele curso. Ele me respondeu que "de vez em quando" o SENAC faz palestras educacionais (!!!) em comunidades menos abastadas.

Ah, então tá...

Vamos fazer um acordo. Não abaixem os impostos. Não precisa. Mas façam um favor ao Brasil. Façam o que vocês deveriam fazer, afinal para isso esse tal Sistema S foi criado. Não peço nada mais do que isso. Façam o que foi acordado anos e anos atrás.

E façam rápido pois quero fazer meu curso de cinema! :D

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Atualizei o Blogger para uma nova versão. Detalhes que vão fazer minha vida mais fácil. Para vocês, leitores, pouca coisa muda :P

Mudei também a imagem do meu perfil. Um garoto inocente, segurando uma arma, sem saber o risco que corre.

Fantástico.

domingo, novembro 12, 2006

Xbox 360 no Brasil

Na última quinta-feira a Microsoft fez sua festinha para anunciar a chegada oficial do Xbox 360 no Brasil. Creio que o evento tenha sido organizado pelo pessoal da MarketingCell, que tem as "contas" da Microsoft Games no Brasil (para marketing e publicidade).

Vídeos, discursos, perguntas e respostas... E depois uma festa de arromba com direito a bebidas, petiscos, gente famosa e mídia não-especializada.

Não fui, não sei se realmente a festa teve todo esse ar pomposo, esse tamanho exagerado. Mas lendo por aí as impressões do pessoal que foi (todos da "mídia especializada", diga-se de passagem), sinto que há uma certa euforia desmedida em torno do lançamento oficial do console por aqui. E embora não tenha comparecido ao evento, sou livre para comentar o que penso da chega do Xbox 360.

Dizem que será o divisor de águas para o mercado brasileiro de games, o começo de uma nova era de ouro... Nem tanto. A começar pelo preço do brinquedinho: R$ 2.999,99, com direito a três grandes jogos "de graça".

Claro que a Microsoft tentou de todas as maneiras possíveis abaixar o preço do console, mas quando viu que isso era impossível (ou mais difícil do que pensavam), resolveu trazer ao Brasil o pacote premium do Xbox 360 acrescido de três jogos (que, para a Microsoft, não custará quase nada). O pacote brasileiro da plataforma é o mais recheado em comparação aos outros vendidos ao redor do mundo... mas, ainda assim, muito caro.

Quase todos aceitaram esse preço, se conformaram. Quase. Novamente eu digo que não tenho certeza das idéias da Microsoft, afinal não sou executivo de lá. Mas me parece que a empresa no Brasil adota uma estratégia totalmente diferente da adotada ao redor do mundo, que é lucrar com os jogos e não com o hardware. Você vende o hardware para vender MUITOS jogos, e lucrar com os royalties (custos de licenciamento para produzir para a plataforma).

A Tec Toy em 1995 e 1996, durante a real época de ouro do mercado de games no Brasil, lutou para que o governo encaixasse seus produtos como de informática e não mais como brinquedos, podendo pagar menos impostos e imediatamente reduzir os preços de seus consoles - embora montados em Manaus, a empresa importava as peças de fora, como várias outras no país. A Tec Toy pôde fazer isso, em parte, devido ao monopólio de vendas que tinha sob os jogos lançados por aqui, mas isso se tornou mais tarde parte de seu fracasso. Não havia interesse de produtoras terceirizadas no mercado brasileiro monopolizado, e com o advento da pirataria a Tec Toy não teve armas necessárias para combatê-la.

Por falar em pirataria, temos aqui o grande acerto da Microsoft, e também o que mostra seu possível erro no preço do console. A Microsoft pode fabricar os CDs e DVDs no Brasil, o que reduz bastante seu preço (mas creio que eles não possam montar o Xbox 360 aqui, agora, e talvez isso também tenha encarecido o video-game). Logo, teremos jogos originais sendo vendidos a preço de banana no país - entre R$ 99 e R$ 159, o que faz nossos games até mais baratos do que os vendidos lá fora, dependendo da cotação do dólar. Os piratas ainda serão mais baratos, mas haverá gente que preferirá comprar os jogos originais. Com o tempo, a mentalidade do brasileiro realmente mudará.

Ao contrário da Tec Toy, a Microsoft deixará o mercado livre para que outras produtoras lancem seus jogos por aqui. Obrigado, Microsoft! Vai aquecer nosso mercado. Mas... como vender jogos SE NÃO HÁ CONSOLES!? Com o preço praticado no Xbox 360, que colocassem o preço dos jogos nas alturas. Afinal, quem tem quase R$ 3.000,00 para gastar em um console, terá muito mais que R$ 160 para gastar em jogos.

Outro erro foi não ter trazido para cá a Xbox Live!. Quem quiser jogar online e acessar todos os recursos da rede on-line do console, terá que se registrar lá fora - com endereço de quem mora no exterior (ou mudaram o processo do cadastro?). Essa é uma das principais características do Xbox e, novamente, um dos produtos que poderia dar mais dinheiro à Microsoft - reduzindo ainda mais o preço do console no país. Eles dizem que farão isso no próximo ano, talvez não tenham tido tempo para adequar a Xbox Live! ao mercado brasileiro (nós já temos um dos maiores acessos à rede da Microsoft). Nesse ponto, talvez a pressa em lançar o console aqui (antes da concorrência) e estancar a atenção da mídia nacional em cima do PlayStation 3 e do Wii sejam os culpados.

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Não pensem que eu seja um reclamão, pelo contrário. Eu realmente agradeço a Microsoft pelo que ela faz para o nosso mercado. Eu quero o bem dela e o bem dos jogos no país, e por isso até defendo o "Lulinha", sua empresa e seu lobby - aliás, parte dessa mudança no Brasil em relação aos games é graças ao maior lobbysta do país, o próprio filho do presidente. Quero tanto seu bem que digo que ela está errada em alguns pontos. E espero que me entendam, que não me crucifiquem por essa coragem (?). E que se o errado sou eu, por favor - mostre-me isso :) É só me convencer, eu tenho a mente aberta para essas coisas (sim, tenho mesmo).

E em uma coisa concordo com os demais: a Microsoft mudará o mercado brasileiro. Para voltar a ser como era antes, vai demorar. Mas realmente precisávamos do primeiro passo. A empresa até se mostrou nacionalista: desenhou uma skin exclusiva para o mercado brasileiro (com a bandeira do Brasil) e mudou as cores do Xbox para representar o país (o verde adquire um tom mais escuro e o logo da "bola" do Xbox mudou para azul). Além disso, irá investir aqui 10 vezes mais do que investiu no lançamento do Xbox 360 no mercado mexicano.

A Microsoft definiu o Brasil como parte principal de sua estratégia para "encostar" na líder Sony, e fez o certo. Ela precisa de novos clientes para crescer, não apenas apostar no mercado que já está "conquistado" (ou por ela, ou por suas concorrentes).

Só espero que eles enxerguem que o preço do console praticado no Brasil poderia ser menor.

Escrevi demais. Tudo bem, reclamei demais. Mas queria deixar claro meu ponto de vista. Eu concordo em muito pontos com os meus "amigos" jornalistas, mas preciso ser diferente deles em alguns momentos :P

terça-feira, novembro 07, 2006

...cortei o cabelo.

BREVE PAUSA

Posto. Odeio essa palavra derivada do inglês post.

CONTINUANDO...

Não só cortei o cabelo como fiz um leve relaxamento nele. O intuito era diminuir o volume, sem fazer com que ele perdesse o peso - estou deixando-o crescer há oito meses. Também perdi as "ondas" e "caracóis" característicos de um cabelo que ficou curto durante um bom tempo, mas que cresceu mais do que o comum, quase fugindo do controle.

Gostei do resultado e provavelmenre repetirei no próximo mês, antes do meu aniversário. Tá certo que dependendo do jeito que o meu cabelo "cai" quando está seco eu fico parecendo um emo... Mas é passageiro, apenas enquanto não posso lavá-lo e utilizar um creme decente.

Detalhe importante: meu cabelo não está igual ao desse emo (está bem maior), eu é que tenho que aguentar piadinhas dos meus "amigos"... Mas se eu não tomar cuidado, a franja realmente "desce" sobre meus olhos :D

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Deixando minha vida pessoal um pouco de lado (leia o título do post: postei por postar!), eu TENHO que ir no Video Games Live. Só que eu PRECISO de dinheiro para comprar o ingresso - de preferência VIP, antes que acabe.

Muito mais do que um programa de nerd, é imperdível para quem gosta de músicas, orquestra e até mesmo teatro.

Não quero ir sozinho, e o único amigo que comprou ingresso deve sentar bem longe de mim. Não que eu queira alguém do meu ladinho, ainda mais sendo homem... Mas ficar em uma mesa VIP com pessoas desconhecidas é chato.

Por que ir de VIP? Ah... Esse momento será inesquecível, não quero estar longe da orquestra.

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Perdi minha oportunidade de ir ao evento da Microsoft na próxima quinta-feira, no evento onde ela dará detalhes do lançamento oficial do Xbox 360 por aqui :(

sexta-feira, novembro 03, 2006

I have a new job

Novo trabalho de colaborador, agora para o site Team Play, focado na cobertura do electronic sport (ou "cyber sport"):



Meu trabalho é chamado de "proofreader", mas serei também um dos administradores do site. Proofreader faz, basicamente, a correção dos textos, só que eu ainda coordenarei a equipe de redação e outros proofreaders, fazendo com que eu atue mais como um editor-chefe. Por ser um site online, não temos como definir pauta - nos concentramos na busca de notícias e, pouco antes de serem publicadas, eu altero o texto para corrigir os erros necessários (ou adicionar novos detalhes). Para esse projeto fui chamado pelo meu amigo Sopax, o Paulo André.

E, claro, posso escrever também. Escrever notícias é uma das coisas que mais me dá prazer nessa vida. Como o Team Play é uma praia nova para mim - não estou acostumado com o e-sport -, encaro esse projeto como um grande desafio. E, hey, eu também adoro desafios :)

Na próxima segunda-feira ainda vou começar a trabalhar em um novo local, mas será um trabalho físico que me consumirá boas horas por dia - sem, no entanto, largar a administração da hardMOB e do Team Play.

Tá pensando o quê? Não vou conseguir? Besteira. Ricos, milionários e bilionários não ganharam o dinheiro que têm e chegaram aonde estão trabalhando apenas 8h por dia.

Além disso, tudo isso faz plano do meu projeto de dominar o universo.

terça-feira, outubro 31, 2006

Novo logo da hardMOB

Apresento a vocês o novo logo da hardMOB:

Image Hosted by ImageShack.us
Versão maior


Image Hosted by ImageShack.us
Versão menor, já com o fundo característico do site


O que há de diferente? Comparem com a versão atual (mas que em breve será alterada, claro). O logo agora aponta para cima, de forma positiva e fazendo uma clara alusão do que esperamos da hardMOB no futuro.

Pode parecer besteira, eu mesmo não acredito nisso. Mas há entre os grandes empresários, marketeiros e idiotas em geral um conceito de que nenhum logo pode representar negação, pessimismo. Os logos devem sempre apontar para frente ou para cima, nunca pra trás ou para baixo. Empresas que se arriscam dessa forma podem acabar de forma prematura, ou nunca obter o sucesso esperado.

Pode ser sorte, pode ser obra d'A Força... Mas o fato é que nós realmente somos influenciados, através do nosso potente subconsciente, por imagens e cores. Associamos algumas cores a aspectos positivos ou negativos, embora este último possa ser utilizado em algumas áreas (a frieza do marrom em escritórios de advocacia, por exemplo).

A alteração no logo da hardMOB é sutil, mas vem em uma boa hora. Se as coisas realmente melhorarem, como já está acontecendo, vou acreditar no poder dos logos positivistas =)

Ah, para quem não "saca" o que significa o logo, lá vai a explicação:
A bola ao centro, azul, representa a hardMOB. Suas bolas-satélite são sites e parceiros, representando o que era a hardMOB antigamente, nos áureos tempos de ajato e iG.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Lula reeleito, e meu blog não é original

Incrível como o Alckmin conseguiu ter MENOS votos do que no primeiro turno.

Como disse César Maia, seu erro foi ter conduzido mal o começo do segundo turno, aliando-se ao Garotinho, prestigiando apertos de mãos entre políticos e não o contato com o povo na rua.

A história do Alckmin ser privatista não teve tanta influência para a perda de votos do candidato, mas acabou com a esperança de que Alckmin pudesse crescer. O povo, ignorado por Alckmin nos 10 primeiros dias do segundo turno, abraçou a causa "não ao PSDB" propagada pelo PT.

Aprendemos com isso que nas eleições falar diretamente com o povo é mais importante do que fazer propaganda/programa na TV.

Por fim, Alckmin realmente só foi ao 2º turno por culpa do PT. Felizmente (?), o presidente Lula tornou-se um mito maior do que o próprio partido. Acabou o petismo, agora temos o lulismo.

Na minha opinião, Alckmin sai muito enfraquecido dessa disputa. Perder mais de 2 milhões de votos no 2º turno é vexatório...

......

HOLY FUCKING SHIT!

Descobri que o SENSACIONAL e ORIGINAL nome que adotei para o meu blog já foi utilizado antes em outro blog!

Da Zeuhl Wortz Mekanik - There is no word or concept of the day

Damn! Mas que blasfêmia!
Preciso agora trocar o nome do meu blog. O que sugerem? Kobaian mesmo?

sábado, outubro 28, 2006

Aleatórios

#1: Fora Vilar!

Puta que pariu! Não é burro, mas é limitado. Sem contar que, aparentemente, ninguém o respeita dentro do elenco do Palmeiras.

Ainda sobre meu time do coração, os jogadores deixam de dar entrevistas e quem o faz no lugar deles são os dirigentes. Pois bem, vejam o que eles disseram:

"Vão cobrar os jogadores, vocês (jornalistas) elogiaram tanto as contratações como Juninho, Dininho e Paulo Baier mas eles não estão dando certo" disse o gerente de futebol Ilton José da Costa (ou algum outro babaca da diretoria). Ele também falou para todos ouvirem, na descida para o vestiário, que o Palmeiras deveria fritar Paulo Baier.

Jogaram a pressão toda em cima dos jogadores. Que coisa ridícula de ser feita, que non-sense, que falta de ética e profissionalismo! Só piora o ambiente. Se eu fosse jogador, falaria para todos na imprensa o mesmo que Vampeta disse do Flamengo: "Eles fingem que pagam e nós fingimos que jogamos".

#2: Football Manager 2007

A nova versão do Football Manager 2007 está mais bonita e mais realista, com grande participação da mídia. Mas agora ficou mais difícil pra quem gosta de começar do zero, dirigindo clubes pequenos, como eu. A economia brasileira no jogo está bem real, pouco se vê o que era comum no passado, com grande "inflação" de valores de salários e transferências. Além disso, os clubes estão POBRES.

FM2007 me fez largar um pouquinho World of Warcraft.

#3: Eleições
Vou votar no Lula por não compactuar com o que foi feito na educação e segurança em São Paulo nos últimos anos. Mas gostaria mesmo de ver Cristovam lá...

#4: Gatinhus

Todos os filhotes abriram os olhos, e agora estão na fase de brincar uns com os outros, lutando e mordendo tudo que vê pela frente. Eles mal ficam na caixa agora: estou dormindo 6h por dia, sendo acordado com arranhões na minha perna. Sim, eles continuam em cima da minha cama... A Pretinha não os deixa em outro lugar ¬¬

Fotos nos próximos dias.

#5: DOENÇA

Acho que tô com abstinência de World of Warcraft :P Estou ficando tonto e perdendo o "foco" da visão ao olhar para o monitor ou para a TV. Com isso, facilmente fico tonto. Me dá vontade de apenas deitar e dormir o dia inteiro, é horrível essa sensação. Já passei por isso uma vez, mas pelo menos agora não há também labirintite.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Fahrenheit

Wooha! Finalmente consegui jogar a versão européia de Fahrenheit, conhecido por aqui como Indigo Prophecy. Esse jogo é fantástico - ele te coloca, literalmente, dentro de um filme. Você controla três personagens cujos destinos se cruzam quando um assassinato de características estranhas é cometido por um deles. Os outros dois se envolvem por serem policiais.

O enredo é fantástico, o jogo é muito mais do que apenas diversão. Diferente do que vemos por aí, em Fahrenheit você faz parte da narrativa e interage com ela, decidindo o que e como fazer, o que dizer, controlar sua tensão... Não é como na maioria dos jogos onde você tem a ação, cut-scene (filmes para contar a história), ação, cut-scene... Você faz parte do enredo e realmente participa do que é contado.

A desenvolvedora é a Quantic Dreams, a mesma que fez o exótico Omikron: The Nomad Soul - mais conhecido como "o jogo do David Bowie". Como Fahrenheit, Omikron era um game muito à frente de seu tempo, envolvendo muitos modos de jogo e total liberdade de ação.

Por falar em "estar à frente do tempo", em Fahrenheit você tem a chance de fazer através de um controle analógico movimentos que tentam simular a realidade. Mais ou menos como o Wii, só que SEM a sensibilidade e captação de movimentos. É uma tentativa de tentar deixar o jogo mais interativo, acabando com os fatídicos apertar de botões.

A versão européia não tem censura, dá até pra ver pixels transando... Tem até um nu frontal! +_+

Fahrenheit é jogo para poucos. É muito diferente do que o público casual e average costuma ver. Exatamente por isso, vendeu pouco - a exemplo de Omikron. Ele tem o necessário para chamar atenção: violência, sangue e sexo. Mas é um jogo murcho em termos de ação, frustrando aqueles que querem apenas matar e matar, sem ligar para o enredo.

domingo, outubro 22, 2006

Propostas que gostaríamos de ver na política #2

Contribuição dos bancos.

A) Fica definido que os bancos contribuirão para um fundo (da fome? da pobreza? da saúde?) anualmente, sendo taxado seus lucros com 1%.

B) Os bancos já conseguem grandes descontos em impostos, através de ações sócio-ambientais. 1% não recupera todos esses impostos.

C) Obviamente o governo não permitiria aumento nos juros e taxas que os bancos cobram de seus clientes. Fiscalizaria em cima.

D) Acabar com os descontos dos impostos faria com que os bancos deixassem de investir no setor sócio-ambiental.

E) Por outro lado, sejamos sinceros: 1% não faz nem cosquinha perto do que os bancos arrecadam.

Claro que essa proposta é extremamente socialista, indo contra o capitalismo. Mas muitos países já fazem tributações semelhantes. Há quem pede (exemplo: Bono Vox) que todas as transações internacionais sejam taxadas em 1% para contribuir para um fundo de combate à AIDS ou à fome na África.

Os bancos ganham muito às custas do povo, é justo que eles retornem com mais investimentos (lembrem-se que os lucros que os bancos têm já levam em conta o que eles gastam em programas de ajuda social). Afinal, essa proposta não deixa de ser transferência de renda, e a classe média não aguenta mais ter que sustentar essa transferência.

quinta-feira, outubro 19, 2006

GTA no Brasil

Muitos sonham - e até esperam que um dia vire realidade - por um GTA ambientado no Brasil, nas ruas (e favelas) da nossa Cidade Maravilhosa.

Se isso dependesse do criador da série, David Jones, o próximo episódio de GTA nos novos consoles (por ora chamado apenas de GTA IV) teria como cenário o Rio de Janeiro.

(In?)Felizmente, David Jones não está mais no comando da DMA Design - hoje chamada de Rockstar North. Jones agora tem sua própria produtora, a Real Time Worlds, que está produzindo o clone de GTA Crackdown, e também supervisiona o mega-projeto online All Poins Bulletin (outro jogo aos moldes da série criada por David), da sul-coreana Webzen.

Grand Theft Auto IV: Rio teria a vibração ideal para um jogo da nova geração, "algo que você pode capturar... pense na música que é associada à essa cidade e ao país", disse Jones à revista oficial do Xbox360 na Grã-Bretanha. "Eu gosto da vibração e da vida nos jogos, mas você sabe que a maioria das cidades do mundo são chatas e frias. San Andreas, Los Angeles, que seja. Elas não são tão excitantes", prossegue o guru.

Bem, Jones talvez esteja certo ao dizer que o Rio de Janeiro seja uma cidade "quente". Todos sabem que o povo carioca é receptivo, caloroso e amicíssimo. Temos o samba e o carnaval, as belas mulatas semi-nuas nas praias, o corcovado e o Cristo Redentor... Mas sejamos sensatos: GTA é um jogo violento e extremamente criticado fora da indústria de games (algumas vezes, até mesmo dentro dela). O que veríamos em um GTA IV: Rio seria pano de fundo para acabarmos de vez com qualquer esperança de que a indústria de games no Brasil cresça da mesma forma como cresceu no Chile e no México.

Basta lembrar o que aconteceu com Os Simpsons e o fatídico episódio em que eles vêm até o Brasil/Rio de Janeiro. À época, houve pesadas críticas de FHC, do prefeito e do secretário de turismo da cidade. Houve até tentativa de processar a Fox e os criadores do desenho!

Para nós, gamers, um jogo baseado no Brasil (em qualquer cidade) é até mesmo uma honra, seja ele violento ou não. O Rio mesmo já foi palco para Driver 3 e SOCOM 2, só para citar os mais recentes casos, sem contar com o famoso mapa CS_Rio para Counter-Strike...

Mas nossos políticos e a sociedade brasileira não estão preparados para ver tal "homenagem" sendo feita. Eles não entendem que aquilo é apenas um jogo. Para eles, a realidade das ruas sendo retratada em um "video-game" incita à violência, alienam os jovens, etc.

O gozado é que quando nós, brasileiros, retratamos o país em que vivemos, todos acham normal. Pegue por exemplo o excelente filme Cidade de Deus, que inclusive é citado por David Jones: "Rio de Janeiro seria perfeita (...) do histórico subúrbio e do estádio do Maracanã até a enorme estátua de Cristo cravada precariamente nas montanhas. E também com suas paisagens, de um lado uma imensa floresta e do outro as cores e o carnaval das conhecidas favelas, brilhantemente retratadas no filme Cidade de Deus. Há um paraíso criminal (gangsters) logo alí.".

Nada contra o filme: pra mim, é o melhor já produzido neste país. Ele é tão perfeito e realista que passa a (real) imagem dita logo acima por Jones. Nós temos orgulho de Cidade de Deus, mas o Brasil expurgaria GTA IV: Rio.

Para o bem da indústria de games neste país, para o bem dos jogos "violentos", que nunca tenhamos um GTA ambientado no Brasil.

Ou, que façam melhor: deixe-nos produzir um GTA. Se o produto é brasileiro, aí então todos veriam com bons olhos. Mesmo sendo violento. O importante é impressionar os gingos de nossa capacidade técnica, mostrando nossa violência e miséria. Dando o maior exemplo do abismo que separam as classes sociais nesse país.

terça-feira, outubro 17, 2006

Propostas que gostaríamos de ver na política #1

Sigilos

A) A partir do momento em que você é eleito pelo povo para um cargo político, seus sigilos fiscal e telefônico imediatamente passam a ser de domínio público. Para isso, cria-se uma base de dados atualizada mensalmente e de fácil acesso para a população - visível não só pela Internet. Os suplentes também teriam seus sigilos tornados "públicos".

B) Para fiscalizar, o Ministério Público destinaria alguns de seus melhores promotores. Tais promotores também teriam seus sigilos quebrados.

C) Qualquer suspeita de ato ilícito, o político e seus suplentes imediatamente tomariam uma licença NÃO REMUNERADA do cargo. A verba do gabinete continuaria sendo destinada apenas para o pagamento dos funcionários.

D) Ao fim do processo político-criminal, se configurar que o eleito é completamente inocente, os responsáveis diretos pelas denúncias responderá por crime de falsa denúncia ou o que quer que seja.

E) Caso contrário, uma vez comprovado o crime, o eleito perde imediatamente seu cargo e seus direitos políticos. Responderá pelo crime em liberdade, mas será vigiado pela polícia.

F) O Procurador Geral da República, os ministros do TSE, o Presidente da República e os presidentes da Câmara e do Senado decidirão pela cassação do político, para que não haja uma votação que obstrua o senado/câmara. Essa decisão, como vocês podem ver, envolve os três poderes do estado (legislativo, executivo e judiciário). Nos estados e municípios, essa decisão ficará a cargo de seus máximos representantes (Procurar do Estado/Cidade, Governador/Prefeito, etc.).

G) Caso o crime ocorra com algum funcionário direto do político, que ainda possui seus sigilos guardados, ambos passarão a responder pelo crime da forma dita acima.

H) O governo faz um anúncio em rede federal/estadual/municipal dizendo à população para onde tal dinheiro sujo será destinado (após tornar-se "limpo", é claro).

Quer ser "homem do povo, homem público"? Pra que esconder então o que você faz no cargo que lhe botamos pra ficar por 4 ou 8 anos?

domingo, outubro 15, 2006

Gatinha de olho aberto

Essa gata, provisoriamente chamada de "Menina", abriu seus olhos dias atrás. Agora quem começa a abrir é o Black Metal - curiosamente, obedecendo a ordem que eles nasceram.

Fotinhas =)

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Muito fofo *_* Parece um etzinho. Segundo minha mãe, ela lembra o Yoda. ¬¬
Não me culpem pelas fotos desfocadas. Tive que tirar sem flash para não cegar a pequena coitada. E ela não parava de se mexer.

Hoje (ontem, na verdade) assisti novamente O Código da Vinci. Como o livro, o filme é mediano. Mas é legal pela coragem em mostrar a verdade escondida pela igreja católica. Ah, como o mundo seria melhor sem ela...

Imagem de exibição atualizada, logo ao lado. É o Frank - segundo ele, o mundo acabará em 28 dias, 06 horas, 42 minutos, 12 segundos.

sábado, outubro 14, 2006

A segurança em São Paulo

Ok, três dias se passaram e eu ainda não comentei o vídeo de Alckmin. Comentarei agora.

O vídeo foi produzido meses atrás, pela SBS-TV da Austrália. O programa é o Dateline, documentário jornalístico de peridiocidade semanal que desde 1984 está no ar. Seu foco é tratar os eventos internacionais, informar aos australianos o que acontece ao redor do mundo.

No vídeo vemos mais do que o despreparo de Alckmin. Claramente dá para notar o desconforto que ele mostra ao falar sobre o assunto. Desconforto este que foi característico no primeiro semestre, durante todo aquele caos do PCC que já conhecemos.

Qual o problema da segurança em São Paulo?

Algo que eu já disse aqui neste blog diversas vezes: o problema da segurança é a péssima educação que tivemos nos 12 últimos anos de governo paulista. Mais importante até do que ter emprego, a educação FORMA um cidadão, dando-lhe mais do que conhecimento e sabedoria - com uma boa educação, uma pessoa torna-se, realmente, cidadã.

O emprego é mera consequência.

Doze anos são mais do que o suficiente para formar um jovem. Mas durante todo esse tempo, a única escola que realmente teve sucesso em formar jovens foi a FEBEM. As ruas são a escola de um jovem meliante, já a FEBEM seria o ensino médio e a faculdade. O emprego, todos sabem, é o crime. E o pós-doutorado fica nas cadeias, com o PCC.

O governo paulista se gaba de ter prendido um sem número de criminosos e de ter investido em equipamentos, carros e helicópteros para a polícia. Os números são maquiados, como mostram denúncias de anos anteriores. Há crimes que entram em determinada classificação, quando deveriam estar em outra. E o investimento no aparelhamento da polícia é feito por motivos políticos, pois a população - em especial os mais pobres - gosta de ver carros bonitos e helicópteros barulhentos passando pela rua, dando a sensação de falsa segurança.

Ora, com 12 anos (e agora 16) você pode fazer um planejamento de médio a longo prazo. Investindo em uma boa educação desde o começo, não haveria necessidade de gastar dinheiro equipando a polícia. Usariam esse dinheiro para outras finalidades dentro da própria segurança, como por exemplo aumentar o salário dos policiais e outros profissionais, que é dos mais baixos do país. Hoje o policial precisa arrumar seus "bicos" de segurança para poder se sustentar. Com isso o estresse aumenta, o trabalhador não descansa e fica mal preparado para proteger a população.

Há, de fato, mais criminosos na cadeia. Só que com isso o governo apenas está aumentando o exército do PCC. Quando alguém é preso, imediatamente o PCC corre atrás para, num primeiro momento, proteger o preso. Com isso ele terá uma eterna dívida para o crime organizado, servindo-o até fim de sua curta vida. Dentro das cadeias, o PCC faz com o preso aquilo que a polícia deveria fazer com os "cidadãos de bem" aqui fora: proteger. Estando sob a guarda do PCC o preso garante que não será atacado por outros grupos (dentre eles o próprio PCC, é claro), evitará que seja estuprado e terá até mesmo acesso a ensinamentos de guerrilha e cultos religiosos. Sem contar nas regalias, com cigarros, celulares e afins.

Houve uma grave falha no planejamento da educação desse estado. Temos uma secretaria de segurança "das ruas" e uma secretaria de segurança "das cadeias", que NUNCA SE DERAM BEM (exemplo maior foi a demissão de um dos secretários durante os ataques do PCC, dizendo claramente que não gostava da outra secretaria e que o trabalho não era coordenado). E agora há outra falha no planejamento da segurança. A solução adotada pelo governo é o problema, fará com que a situação piore hoje e atinja o inimaginável no futuro - na verdade nós imaginamos como será, apenas evitamos pensar que isso aconteça, que vire realidade.

Uma pequena amostra disso é comentada no vídeo, com o suposto aparecimento de novos (velhos?) grupos de extermínio. Até hoje, a maioria das mortes que tivemos na semana do caos do PCC não foram esclarecidas. O governo, em uma medida que lembra a ditadura militar, solicitou segredo de justiça em cada caso. Não satisfeito, o secretário de segurança pediu para que levassem até seu gabinete TODAS as fichas de homicídio durante a semana, teoricamente para maquiá-las. Hoje muitos casos estão arquivados, e a exemplo do que o governo sempre fez em São Paulo, houve uma clara tentativa de acobertar a situação.

O Serra é inteligente, ele sabe que nada disso que está aí é o correto. Ou melhor, eu ESPERO que ele saiba disso. Sua proposta para a educação - duas professoras no primeiro ano do ensino fundamental - não é o suficiente para evitar que os criminosos do futuro se tornem soldados do PCC. É preciso seguir esses garotos até o fim do ensino médio.

E o que pode ser feito de imediato para contornar - e não resolver - o problema do PCC não é "parar de prender". O choque de gestão que os tucanos tanto gostam de dizer deveria ser feito dentro das cadeias, estudando cada caso e liberando os presos que já cumpriram sua pena, ou dando condicionais aos que merecem esse artifício. A tolerância zero não pode ser adotada, pois fará aumentar a raiva do PCC, alimentando a facção criminosa. Não digo que devemos pegar leve com eles, mas sim que não devemos é pegar pesado.

Uma força-tarefa nacional, com o exército nas ruas, não ajudaria. A não ser que a situação fique em um patamar extremo, inaceitável. O governo federal poderia ajudar pegando para sí os líderes do PCC, levando-os para a cadeia de segurança máxima do Paraná, inaugurada meses atrás.

Em São Paulo, o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) não precisaria adotar babaquices como obrigar os presos a se vestirem de formas ridículas, ou a tirar deles o acesso à TV. Que eles se vistam de maneira decente e que tenham uma boa TV para se entreter - apenas com programas educacionais, é claro.

O governo deveria EXIGIR das empresas telefônicas bloqueadores de celular em cada cadeia do estado. Esses bloqueadores são caríssimos, e o estado não pode arcar com eles sozinho. E, muito menos, impedir que o sinal dos celulares não chegem às residências das pequenas cidades com grandes cadeias. As telefônicas são responsáveis pelos sinais, portanto elas que cuidem para que eles não sejam utilizados para o crime.

Já o estado continuaria fazendo sua parte com revistas dos visitantes e outras mensais dentro das cadeias, combatendo a corrupção dentro do sistema prisional, unificando as secretarias e tendo pessoas competentes cuidando da pasta.

Por fim, ainda é necessário que novos presídios sejam construídos, pois a superlotação dos que já existem é um dos caminhos para a rápida proliferação do PCC.

Leu tudo isso até o fim? Puxa, obrigado =) Agora comente, por favor.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Entrevista de Alckmin para uma TV australiana



Assistam. Reflitam.

Amanhão eu coloco meus comentários.

domingo, outubro 08, 2006

FIFA 2007

Dias atrás eu acordei ao sentir algo subindo por minhas pernas. Quando abri os olhos, que surpresa: minha gata tinha trazido um de seus filhotes pra minha cama, e estava tentando "cavar" um lugar por baixo do cobertor.

Claro que tirei ela e o filhote, levando-os de volta pra caixa. Mas não adiantou. Ela, novamente, o pegou pela boca e trouxe-o para minha cama. E ficou miando para que eu fosse buscar os outros dois que ficaram na caixa.

Tive que dormir com eles do meu lado, e agora a caixa fica em cima da minha cama. Qualquer outro lugar, a Pretinha não gosta. Tem que estar na minha cama, ou então ela trás seus filhotes.

Bom, na última semana comecei a jogar FIFA 2007. O jogo vem em uma constante desde 2003 - até mesmo o visual deixou de ser a principal preocupação e há 4 anos permanece o mesmo, sem grandes adições tecnológicas.

Mas o jogo "jogado" mudou bastante. Está mais agradável, menos robótico - embora ainda seja duro, além da bola continuar com aquele aspecto de ímã, colada aos jogadores.

Winning Eleven/Pro Evolution Soccer continua sendo o melhor, mas ao contrário do FIFA, suas últimas edições não acrescentaram muito à série. Não há muito a evoluir, Winning Eleven é praticamente perfeito. Mas FIFA está chegando perto e, dizem por aí, a versão do Xbox360 já é melhor do que qualquer outro Winning Eleven.

E enquanto FIFA trás uma boa emoção com o gerenciamento de uma equipe de futebol (nada completo e complexo como um Football Manager ou mesmo o FIFA Manager), sua interface ainda é confusa, pobre e muito "casual". O mercado de jogadores, que é um grande atrativo em Winning Eleven, no FIFA 2007 continua pobre e ineficaz.

Mas, como eu disse, FIFA ainda tem espaço para crescer e melhorar. Winning Eleven chegou ao seu ápice e pelo que diz seu produtor, Seaman Bass, o caminho a seguir é o da inteligência artificial "quase perfeita". Só que ao contrário do que podemos imaginar, essa IA não é a quela que nunca erra, ou a que sempre é, de fato, "inteligente". Seaman quer uma IA que erre de forma natural, como acontece nos jogos de futebol de verdade. Veremos no que isso vai dar.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Fotos dos novos gatos

Como eu disse na minha primeira mensagem neste blog, em algumas postagens eu o faria um "diário virtual", que é como os blogs realmente começaram.

Hoje, vou colocar fotos dos meus novos gatos :P

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Essa é a Pretinha, a "mãe". Sim, ela é realmente pequena, mas já tem um ano. O nome dela seria Angelina Jolie, mas não pegou... Ficou Pretinha mesmo.

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Black Metal, o gato mais ESTAILE de todos, em cima da minha coxa. Enorme essa bola preta. Neste momento, a Pretinha ficou miando querendo-o de volta...

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E então eu devolvi!

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Não liguem para a sujeira do pano que está debaixo deles :P


As próximas fotos mostram os três filhotes mamando. Muito fofo *_*
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Os outros dois gatos são quase inteiramente brancos, com manchinhas aqui e acolá. Ao contrário do que disse ontem, eu acho que dois são machos e uma é fêmea. Mas não estou com saco para ficar vasculhando os pequenos sexos desses bixinhos agora.

Mais fotos em uns 7 dias, quando eles abrirem os olhos.

Achou tudo isso gay?

Problema é seu :)

quinta-feira, outubro 05, 2006

Eleições e gatinhos novos

As eleições passaram e finalmente pude comentar aqui nesse blog.
Todos sempre criticaram os eleitores do nordeste e seu apoio massivo ao Lula. Depois todos (os tucanos, pelo menos) agradeceram São Paulo pelos votos dados ao Alckmin, levando-o ao segundo turno.

Opa, mas espera aí... Não merecemos agradecimentos! Merecemos o expurgo! Fomos "nós", paulistas, que colocamos aberrações como Frank Aguiar e Clodovil lá no congresso. PEOR, fomos nós que ressucitamos a imbecialidade chamada Maluf. O deputado mais votado do país! Sem falar na volta dos mensaleiros...

E ainda criticam os "pobres do nordeste"!

Que inveja dos baianos... Acabaram com o carlismo no nordeste. Elegeram um senhor governador para seu estado, deixando ACM com cara de tacho. Que inveja dos alagoanos, elegendo e praticamente inocentando Collor perante o povo - vale lembrar que Collor foi considerado pela justiça inocente de tudo aquilo que o acusavam.

Inveja dos cearenses, elegendo Ciro Gomes com uma votação expressiva.

Como ví no fórum hardMOB dias atrás, ruim sem eles:
- Severino Cavalcanti, Roberto Jefferson, José Dirceu

PEOR COM ELES!:
- Maluf, Clodovil, Frank Aguiar...

Em homenagem ao Maluf, mudei a imagem ao lado. Depois edito para uma melhor, são 04:10h e eu tô morrendo de sono.

Meu candidato a deputado estadual não recebeu nem 3.000 votos :(

Enfim, tenho três novos gatinhos :)
Acho que são duas fêmeas e um macho. Ele, o macho, é o mais bonito: 100% preto! Nem as patinhas são rosinhas. O gato é enorme e TODO preto. As outras duas são quase inteiramente brancas, com misto de cores no rabo e na cabeça. Mal posso esperar chegar a hora deles correrem pela casa, pulando em tudo quanto é lugar, brigando, miando, comendo, fazendo xixi, cocô... Até eu conseguir doar todos. Não posso ficar com mais gatos. E assim que puder, vou castrar a mãe - a "Pretinha".

Alguém aí quer gatinhos?

Fotos nos próximos dias.