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Chinês morre após dias de jogatina online
Um chinês de 150kg e 26 anos morreu no último sábado, dia 24, após passar por uma maratona de jogos online durante a semana do Ano Novo Lunar, segundo um jornal estatal chinês.
A fatalidade aconteceu em Jinzhou, província de Liaoning no nordeste da China. Segundo sua família, o jovem e obeso chinês - que não teve seu nome revelado - passou quase todos os sete dias do feriado jogando sem parar.
Este é mais um dos casos fatais de vício na Internet e em jogos online que abalam a China e preocupam o governo chinês. O país, que tem a segunda maior população de internautas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, recentemente tomou atitudes drásticas para conter os crescentes casos de jovens e adultos viciados, como a proibição de menores em lan-houses e cybercafés, restrição de horas gastas em jogos online e até mesmo a criação de um centro de tratamento para viciados.
Mas para Xu Yan, uma professora de Jinzhou, os jovens não tinham muitas opções de entrenimento para o Ano Novo Lunar: "Temos apenas duas opções: TV ou Internet. O que eu posso fazer no feriado se tudo está fechado?".
De acordo com o mesmo jornal chinês, 2,6 milhões - ou 13% - dos 20 milhões de internautas chineses abaixo dos 18 anos já são considerados viciados na Internet.
*****
Algo meio "vira essa boca pra lá" (no caso, dedos): nós, no Brasil, precisamos de um caso assim. Confio que a mídia cobriria o acontecido sabendo separar o que é ruim e o que é bom nos jogos online. Dosando críticas e esclarecimentos.
A mídia especializada daria ainda mais atenção, fazendo seu papel para conscientizar os jogadores.
E com isso os jogos teriam destaque na TV, nos jornais e nas revistas.
Ajudaria a tirar o foco da mídia no caso PlayTV-Lulinha-Telemar, cuja reação é exagerada. Nada como um fato ruim para que se esqueça de outro péssimo.
É, eu sei, é idiota pensar assim. Mas a verdade, como diz Al Gore, às vezes é incoveniente.
Chinês morre após dias de jogatina online
Um chinês de 150kg e 26 anos morreu no último sábado, dia 24, após passar por uma maratona de jogos online durante a semana do Ano Novo Lunar, segundo um jornal estatal chinês.
A fatalidade aconteceu em Jinzhou, província de Liaoning no nordeste da China. Segundo sua família, o jovem e obeso chinês - que não teve seu nome revelado - passou quase todos os sete dias do feriado jogando sem parar.
Este é mais um dos casos fatais de vício na Internet e em jogos online que abalam a China e preocupam o governo chinês. O país, que tem a segunda maior população de internautas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, recentemente tomou atitudes drásticas para conter os crescentes casos de jovens e adultos viciados, como a proibição de menores em lan-houses e cybercafés, restrição de horas gastas em jogos online e até mesmo a criação de um centro de tratamento para viciados.
Mas para Xu Yan, uma professora de Jinzhou, os jovens não tinham muitas opções de entrenimento para o Ano Novo Lunar: "Temos apenas duas opções: TV ou Internet. O que eu posso fazer no feriado se tudo está fechado?".
De acordo com o mesmo jornal chinês, 2,6 milhões - ou 13% - dos 20 milhões de internautas chineses abaixo dos 18 anos já são considerados viciados na Internet.
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Algo meio "vira essa boca pra lá" (no caso, dedos): nós, no Brasil, precisamos de um caso assim. Confio que a mídia cobriria o acontecido sabendo separar o que é ruim e o que é bom nos jogos online. Dosando críticas e esclarecimentos.
A mídia especializada daria ainda mais atenção, fazendo seu papel para conscientizar os jogadores.
E com isso os jogos teriam destaque na TV, nos jornais e nas revistas.
Ajudaria a tirar o foco da mídia no caso PlayTV-Lulinha-Telemar, cuja reação é exagerada. Nada como um fato ruim para que se esqueça de outro péssimo.
É, eu sei, é idiota pensar assim. Mas a verdade, como diz Al Gore, às vezes é incoveniente.